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A Guardiã da Floresta - Elara

  • Foto do escritor: Sandra Person
    Sandra Person
  • 3 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Havia uma bruxa nas profundezas da floresta, conhecida apenas como Elara. Ela era uma alma antiga, uma guardiã dos segredos da natureza e uma mestra na arte das poções. Seu pequeno chalé de madeira estava envolto em heras e trepadeiras, escondido sob a sombra das árvores centenárias.

 

Elara não era como as bruxas das histórias, com narizes tortos e risos malignos. Ela era gentil e sábia, com olhos profundos que pareciam enxergar além do visível. Seu cabelo prateado fluía como um rio de prata sobre seus ombros, e suas mãos eram tão habilidosas quanto delicadas.

 

A cada manhã, Elara saía para colher ervas e flores selvagens, conhecendo cada planta pelo nome e pela sua essência. Ela conversava com as árvores e os pássaros, ganhando sua confiança e respeito. Elara sabia que a verdadeira magia residia na conexão com o mundo ao seu redor.

 

De volta ao seu chalé, Elara começava seu trabalho na cozinha, onde os aromas de ervas frescas e especiarias enchiam o ar. Ela misturava ingredientes com uma precisão meticulosa, seguindo os ensinamentos transmitidos por gerações de bruxas. Cada poção era uma obra-prima, uma dança harmoniosa de sabores e energias.

 

Algumas poções eram destinadas à cura, para aliviar dores e enfermidades. Outras eram feitas para proteção, envolvendo quem as bebia em um escudo invisível contra o mal. E havia aquelas poções de amor, que despertavam sentimentos profundos e verdadeiros nos corações mais endurecidos.

 

As poções de Elara eram procuradas por aqueles que sabiam de sua existência, viajantes cansados em busca de alívio, amantes desesperados por uma chance de felicidade. Eles chegavam à porta de seu chalé, com olhares esperançosos e corações abertos para a magia que ela oferecia.

 

Mas Elara sabia que a verdadeira magia não estava nas poções que ela preparava, mas sim na capacidade das pessoas de encontrarem cura e amor dentro de si mesmas. Suas poções eram apenas catalisadores, ferramentas para despertar o que já existia dentro delas.

 

E assim, enquanto o sol se punha sobre a floresta e as estrelas cintilavam no céu, Elara continuava seu trabalho silencioso, tecendo os fios da magia em suas poções, uma gota de esperança de cada vez. Pois ela sabia que, mesmo nas profundezas da escuridão, sempre haveria luz para aqueles que a procurassem.


Conclusão: a cura está dentro de você, as tinturas, chás, essências florais e os óleos essências são apenas ferramentas que a natureza está te dando de presente para sua evolução!


Haja com sabedoria!

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Afinal, o importante é manter a calma e procurar se cuidar sempre, porque todos merecemos ser felizes!

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